FAQ - Perguntas Frequentes

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Uma das principais recomendações para atenuar a contaminação do novo Covid-19 é ficar em casa, caso seja possível. No entanto, assim como em diversos ambientes, o nosso lar pode oferecer alguns riscos de acidentes, principalmente com crianças e idosos, e estes riscos são mais comuns do que se imagina.
Hoje trataremos de uma das principais ameaças no ambiente doméstico: Acidentes com eletricidade. Estamos cada vez mais conectados, e isso implica estarmos rodeados de fios, cabos e conectores, que muitas vezes nem mesmo parecem estar carregados de energia e, quando não são manuseados de maneira cuidadosa podem resultar em um choque.


De acordo com a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade(Abracopel), no ano de 2019 houve um aumento nas mortes relacionados à eletricidade, com um total de 1.424 acidentes elétricos apenas no ano correspondente, 59% desses casos resultou em falecimento, um total de 836. Grande parte desses acidentes ocorreram em ambientes residenciais.
Outro dado divulgado pela Abracopel do ano de 2018 apontou que 23 pessoas morreram no país em 41 acidentes envolvendo carregadores. “Em 2016 nós registramos um acidente, em 2017 dois, e em 2018 começamos o ano com diversos acidentes. A coisa subiu assustadoramente e foi quando começamos a avaliar, verificar o que está acontecendo” explica o engenheiro eletricista Edson Martinho.
Por isso aí vai algumas dicas simples que podem ajudar a evitar esses acidentes em sua casa: Nunca ligue vários equipamentos em uma única tomada; nunca deixe que crianças tenham acesso a equipamentos elétricos; evite o uso de extensões. Mas quando precisar, depois de usá-las não as deixe soltas pela casa; proteja as tomadas para que crianças e animais não tenham acesso; antes de ligar novos aparelhos elétricos verifique se as instalações elétricas são compatíveis com a potência indicada; mantenha as instalações elétricas em boas condições; se você não é especialista, contrate profissionais habilitados para a execução de serviços elétricos.

1. A Segurança do Trabalho é uma ciência

Segurança do Trabalho envolve áreas de medicina, engenharia, enfermagem, estatísticas e epidemiologia. Ela está muito além de ser apenas um grupo de profissões que cuida da saúde do trabalhador. Sendo, dessa forma, uma ciência que estuda a ocorrência de acidentes de trabalho de maneira que previna-os e assim proteja a saúde do trabalhador, garantindo seu bem-estar. 

2. Atuar com Segurança do Trabalho exige uma equipe multidisciplinar

O SESMT, regulamentado pela legislação trabalhista, é formado por: médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de segurança do trabalho e auxiliar de enfermagem. Dessa forma, tem-se uma  equipe multidisciplinar habilitada para abordar qualquer questão relacionada à segurança do trabalho.

3. A segurança do Trabalho é regulamentada por lei

A legislação trabalhista brasileira, com suas 36 normas regulamentadoras (As NRs),  portarias, decretos e leis complementares, estabelece  como a segurança do trabalho deve ser posta em prática em cada tipo de empresa.

4. A prevenção de acidentes do trabalho inclui doenças ocupacionais

Para a legislação trabalhista, o termo acidente do trabalho inclui não apenas os acidentes propriamente ditos, como quedas e outros traumas acidentais, mas também as doenças ocupacionais que podem surgir em decorrência do trabalho, como pneumoconioses, lesão por esforço repetitivo, asma, lombalgia etc.

5. O investimento nessa área é mais do que importante

Aparentemente o investimento com segurança de saúde podem parecer desnecessaário, frívolo, exagerados e até negativo para os lucros da empresa. Entretando, é fundamental o entendimento que com uma boa gestão em segurança do trabalho,  garante-se que seus colaboradores estarão saudaveís para produzir de forma eficaz, diminuindo as faltas por problemas de saúde, os afastamentos por licenças médicas, o pagamento de indenizações, o número de acidentes e até mesmo o valor dos impostos a serem pagos. Além de evitar problmas com as leis e normas, evitando o pagamento de multas. 

 

Embora a ordem em tempos de crise seja cortar custos, não convém mexer no plano de saúde empresarial. Afinal, o convênio médico está entre os 3 principais desejos dos brasileiros, atrás apenas de educação e casa própria, segundo pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Mas, isso não significa que não é possível impedir a escalada das despesas com os planos de saúde do trabalhador. A boa notícia é que dá para fazer isso com ferramentas que a empresa já possui.

“Hoje toda empresa é obrigada por lei a fazer exames ocupacionais. E sua função é justamente identificar problemas de saúde para isolar suas causas ou tratá-los preventivamente”, explica o médico Paulo Zaia, diretor da AGSSO-Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, que reúne as maiores empresas do setor. “Analisar os resultados desses exames, portanto, é uma poderosa ferramenta para reduzir a sinistralidade”, completa.

A sinistralidade é uma variável-chave quando o assunto é planos de saúde empresariais. Segundo as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula planos de saúde no Brasil, empresas com 30 ou mais funcionários têm suas apólices reajustadas anualmente conforme seu índice de sinistralidade, ou seja, refletindo quanto a operadora gastou para honrar as despesas previstas no contrato. Na prática, isso significa que tratamentos em maior quantidade e custo implicarão em reajustes mais altos.

“Engana-se quem pensa que a sinistralidade é maior em atividades de risco como em mineradoras ou empresas químicas. Um supermercado, por exemplo, tem a mesma classificação de risco no Ministério do Trabalho”, alerta Januário Micelli, presidente da AGSSO. “Itens como ergonomia e stress estão hoje no topo dos motivos de afastamento do trabalho e muitas vezes implicam em doenças crônicas, de tratamento médico constante”, explica. Por isso a avaliação dos exames ocupacionais e a adoção de medidas de eliminação, isolamento ou gestão dos riscos à saúde do trabalhador são importantes para empresas de todos os segmentos e todos os portes. Campanhas de qualidade de vida, que incentivem os colaboradores a se alimentarem corretamente e praticarem esportes, têm impacto direto sobre doenças bastante comuns, como diabetes, pressão alta e obesidade. Por isso, são também recomendadas para reduzir custos com planos de saúde no médio prazo.

“Além dos gastos com planos de saúde, há as perdas representadas pelo absenteísmo que também são reduzidas quando adotamos uma atitude preservacionista”, lembra. “Para o trabalhador, essa abordagem representa um enorme ganho em termos de qualidade de vida”, finaliza.

Sobre a AGSSO – a Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional reúne as maiores empresas desse segmento que, juntas, cuidam de 2,5 milhões de trabalhadores, beneficiando um universo de 6 milhões de pessoas. Os serviços prestados pelas empresas associadas contribuem para a prevenção de doenças e de acidentes, criando ciclos positivos que começam com a segurança e saúde do trabalhador, elevam sua qualidade de vida, bem-estar e motivação, provocam melhoria da produtividade no trabalho e do clima organizacional, e trazem maior competitividade para as empresas.

Fonte: Segs

Estresse é um termo bastante comum na linguagem popular. Você, possivelmente, já disse em algum momento que estava estressado, seja com o trabalho, com o chefe, com a equipe, com a rotina.

Na linguagem acadêmica, este fenômeno é chamado de estresse ocupacional e se refere à incapacidade de lidar com as exigências advindas do trabalho e/ou da tarefa desempenhada, ou seja, o estresse ocorre quando você tem problemas em lidar com as demandas excessivas do trabalho e/ou da atividade que realiza.

Mas não ache que você está sozinho! O estresse ocupacional, um fenômeno que se faz presente nas mais diversas empresas e categorias profissionais.

Numa pesquisa realizada entre 2007 e 2014, o ambiente de trabalho foi a segunda maior causa de estresse para os americanos, atrás apenas do fator financeiro. Dados do INSS indicaram que, entre 2000 e 2011, o estresse grave esteve entre as principais causas de afastamento do trabalho no Brasil.

Isso porque o estresse está associado a problemas como ansiedade, depressão, rotatividade (turnover) e absenteísmo, baixa produtividade e aumento de acidentes ocupacionais e de custos com saúde, podendo levar à incapacidade e morte dos trabalhadores.

Acontece que a maioria dos estudos sobre estresse ocupacional costuma investigar aspectos da tarefa desempenhada e/ou da pessoa no ambiente de trabalho. No entanto, você já pode ter pensado que gosta do trabalho que faz, que não o acha excessivamente pesado e que mantém boas relações interpessoais com os colegas de trabalho, mas mesmo assim se sente estressado.

Com base neste pensamento e considerando a falta de material sobre o tema, as pesquisadoras brasileiras Pricila Zarife e Maria das Graças Torres da Paz sugeriram a adoção do termo estresse organizacional para abordar o estresse fruto de características da empresa como um todo que, independente da atividade exercida pelos trabalhadores, ocasionam reações de mal-estar de diferentes tipos e intensidades.

Ocorre que determinadas características compartilhadas pela empresa com um todo, ao retirarem de você o controle da situação em que se encontra, podem, por si só, causar estresse.

Com base numa série de pesquisas em empresas de diferentes lugares do Brasil, elaboramos um modelo inicial de estresse organizacional composto por quatro características básicas das empresas que podem causar estresse: (a) decisões organizacionais, (b) suporte, (c) incentivo à competição, e (d) entraves ao crescimento profissional.

As decisões organizacionais envolvem problemas de comunicação na empresa e desconsideração de sugestões dos trabalhadores nas decisões, que podem ser entendidos como elementos estressores. Ocorre que o excesso ou falta de informações pode transformar a empresa num ambiente estressor ao dificultar que as pessoas entendam as mensagens ou possibilitar o surgimento de boatos e insegurança. Quantas vezes você não deixou de olhar a caixa de email pelo excesso de mensagens que recebe da empresa ou ficou com medo gigante de algum boato cabeludo que se espalhou pela empresa?

Ainda, quando não encontramos espaço para propor sugestões, tendemos a nos sentir frustrados e desmotivados, o que, em conjunto com a falta de controle para reverter a situação, pode ocasionar o estresse organizacional. Imagine que você sabe uma forma de obter melhores resultados para a empresa, acha que isso é importante, mas sabe que ninguém vai te dar ouvidos… Isso poderia te desmotivar e trazer frustração, né?

O fator suporte indica que a falta de materiais essenciais à realização das atividades (falta de suporte material) e o incentivo excessivo à cooperação podem ser entendidos como estressores ao dificultarem o bom funcionamento da empresa e estarem fora do nosso controle como trabalhador. Imagine como seria trabalhar numa empresa em que, para a execução de uma atividade, fosse necessária aprovação/participação de todos… Uma demora só!

O incentivo à competição excessiva entre os funcionários e pressão por alta produção também podem ser causadores de estresse. Isto porque proporcionam ambientes de trabalho tensos e pouco saudáveis, tendo em vista o excesso de pressão e responsabilidades demandadas. Imagine que, ao invés de seu amigo, seu colega de trabalho tivesse que se tornar seu mais ferrenho concorrente por causa de políticas da empresa. Pense em todas as “puxadas de tapete” que podem ocorrer num sistema desses e o ambiente aversivo que pode se instalar…

Por fim, empresas que sejam caracterizadas pela dificuldade de crescimento profissional, como quando percebemos desigualdades, falta de recompensas e falta de oportunidades de ser promovido, também podem se tornar ambientes estressores. Imagine que, por mais que você se esforce, não vê igualdade de salários na empresa, muito menos possibilidade de ascensão profissional. Se crescer profissionalmente for importante para você, possivelmente não se sentirá muito bem nesta empresa…

Existe até um instrumento de uso livro, elaborado pelas pesquisadoras para medir o nível de estresse organizacional.

Entender se os trabalhadores da sua empresa percebem estas características como estressoras pode ajudar a desenvolver estratégias para tornar sua empresa mais saudável e produtiva, o que é bom para todo mundo!

Fonte: (Administradores)

Saúde Ocupacional é a responsável por garantir a integridade física e emocional dos colaboradores. Fundamental para o bom funcionamento da empresa, um bom plano de saúde ocupacional atua na prevenção de doenças que podem surgir no local de trabalho.

Por isso, adotar práticas constantes e um programa a longo prazo é essencial e promove um ambiente que contribui diretamente com o desempenho e produtividade dos funcionários, tendo influência positiva nos resultados da empresa.

Veja como é possível proteger seus colaboradores através de um bom programa de Saúde Ocupacional, elencando e planejando diferentes ações que levam a empresa a conquistar seu principal objetivo: garantir a qualidade de vida de todos – profissionais, família e comunidade.

Destacamos 5 atitudes que podem ser tomadas pela equipe de medicina e segurança do trabalho para buscar a excelência do ambiente interno da empresa. Lembrando que vale muito a pena investir no bem-estar de seus funcionários, até mesmo para evitar os altos custos de acidentes.

1- Elabore pesquisas de clima

Quem melhor para descrever como se sente do que o próprio colaborador? Para medir o clima organizacional e definir que deve ser feito, é essencial realizar uma pesquisa com todos os trabalhadores, examinando os elementos que interferem no clima organizacional e no bem-estar de todos.

Esta pesquisa fornece os subsídios para que mudanças sejam adotadas, melhorando o ambiente de trabalho e garantindo a segurança e saúde ocupacional.

2 – Tenha várias frentes de atuação

A gestão ocupacional desenvolve-se melhor quando há uma visão geral, estratégica e global sobre os processos. Para isso, é fundamental a parceria entre os profissionais da medicina e segurança do trabalho e da área de gestão de pessoas. Busque alinhar os discursos transmitindo a mensagem sobre a importância da prevenção, e levando aos colaboradores ações bem planejadas, assim fica mais fácil envolver a todos e conquistar os resultados esperados.

3 – Busque uma visão geral do quadro

Recomenda-se que profissionais de diferentes áreas relacionadas à medicina e segurança do trabalho estudem e mapeiem todos os riscos da empresa, ou seja, processos trabalhistas, passivos, índice de afastamentos, absenteísmo, tipos de acidentes mais comuns e frequentes. Com este diagnóstico em mãos, é possível definir metas gerenciais e operacionais bem específicas para aumentar a produtividade e amenizar as principais não conformidades da empresa.

4- Invista em campanhas internas

Não adianta os profissionais da medicina e segurança do trabalho e da área de gestão de pessoas planejarem ações pelo bem da equipe se cada um da equipe não está preocupado com a própria saúde. Você pode oferecer todo ambiente ergonomicamente perfeito, mas o colaborador continuar sentando com uma postura errada por exemplo. Conscientizar e gerar atitude de cada colaborador para novos hábitos e posturas é um dos maiores desafios de gestão.  Uma boa ideia é promover campanhas temáticas para engajar os profissionais e convidá-los para fazer diferente. Confira abaixo algumas sugestões:

Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho

Essa é uma prática bem conhecida e deve ser organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) juntamente com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Com uma boa SIPAT é possível conscientizar os empregados sobre saúde e segurança no trabalho e incentiva de incentivar atitudes positivas.

Ginástica Laboral

Programas de ginástica laboral têm muitos benefícios e vêm apresentando excelentes resultados para empresas. Ela pode ser praticada no próprio posto de trabalho de cada um, o que, inclusive, contribui para a adesão dos colaboradores e busca-se fortalecer algumas musculaturas, evitando problemas posturais e lesões causadas por movimentos repetitivos ou esforços inadequados. Sem falar na sensação de bem-estar.

Quem sabe você pode ir além da ginástica laboral com hora marcada, espalhando flyers e cartazes que ensinem bons exercícios posturais?

Campanhas de saúde

Campanhas contra tabagismo, obesidade, alcoolismo, entre outras, são muito pertinentes e podem, muito bem, ser realizadas com frequência e não apenas durante a Sipat. A promoção de palestras, encontros e discussões sobre os temas é uma forma bem eficaz de mostrar que sua empresa está preocupada com a saúde dos colaboradores.

5 – Use benefícios como incentivo

Para garantir o envolvimento de todos, a empresa deve considerar a oferta de benefícios como pode oferecer: refeição balanceada e saudável no restaurante da empresa, descontos em academias, entre outros.

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